domingo, 30 de dezembro de 2012

Nutrição Infantil


Olá mamães e gestantes queridas, hoje vamos falar um pouquinho sobre Nutrição Infantil. Este é um assunto que todas as mamães e futuras mamães estão sempre atentas e preocupadas em como alimentar de uma forma saudável e adequada o seu bebê. Para falar um pouquinho sobre este assunto contamos com a nossa Nutricionista Dominique Horta Buim que faz parte da Equipe de Consultores da Mommy in Bloom , e ela dará mais informações para vocês mamães.
Nutrição Infantil 
Na infância, uma boa nutrição é fundamental para garantir o crescimento e desenvolvimento normal da criança, melhor desempenho escolar, maior facilidade de assimilação dos conhecimentos e a manutenção da saúde, prevenindo uma série de doenças. Veja algumas orientações:
Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos. O leite materno contém tudo o que a criança necessita até esse período, além de proteger contra infecções.
A partir dos 6 meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais. Com a introdução da alimentação complementar, é importante que a criança receba água nos intervalos das refeições.
A partir dos 6 meses, ofereça alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) gradualmente, até chegar a 3 vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e 5 vezes ao dia, se estiver desmamada. Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer (nunca forçadas).
A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. Crianças amamentadas no peito, em livre demanda, desenvolvem muito cedo a capacidade de autocontrole sobre a ingestão de alimentos, aprendendo a distinguir as sensações de saciedade após as refeições e de fome após o jejum (período sem oferta de alimentos). Esquemas rígidos de alimentação interferem nesse processo de autocontrole pela criança.
Se houver recusa da alimentação, não substituir por leite, oferecer mais tarde. É importante que a criança também não se sinta pressionada.
É importante que as mães desenvolvam a sensibilidade para distinguir o desconforto do bebê por fome de outros tipos de desconforto (sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas, dor, necessidade de carinho), para que elas não insistam em oferecer alimentos à criança quando esta não tem fome.
A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/ purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência (amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos) até chegar à alimentação da família.
- Sopas e comidas ralas/ moles não fornecem energia suficiente para a criança.
Deve-se evitar o uso da mamadeira, pois a mesma pode atrapalhar a amamentação e é a principal fonte de contaminação e transmissão de doenças. Recomenda-se o uso de copos (copinhos) para oferecer água ou outros líquidos; dar os alimentos semi-sólidos e sólidos com prato e com a colher.
Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados. Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de ferro e vitaminas de que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e crescimento adequados.
A formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo. É comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas, e não nas primeiras. Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento no prato, sem misturá-las.
A família exerce grande influência na formação dos hábitos alimentares da criança, pois elas imitam o que seus pais e irmãos fazem e comem. Assim, para a criança ter uma alimentação saudável é necessário que a família incentive bons hábitos alimentares.
Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. Para temperar os alimentos, recomenda-se o uso de cebola, alho, óleo, pouco sal e ervas (salsinha, cebolinha, coentro). Se recusar vegetais, ofereça aqueles que podem ser comidos com as mãos, inclua em preparações, ofereça sempre.
Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida, e após esse período, devem ser consumidos com moderação. Se comer muita guloseima, limitar a compra e preparo em casa, evitar chantagem e recompensa e reduzir o açúcar pela metade nas preparações. O sal deve ser usado com cautela e também devem-se evitar alimentos muito condimentados (pimenta, mostarda, ketchup, temperos industrializados, etc).
Caso haja muitas refeições ao dia, o exagero deve ser freado. O intervalo deve ser de 2 a 3 horas, sendo 6 refeições ao dia.
Se houver recusa de carne, oferecer porções pequenas, incluir nas preparações, oferecer leguminosas, ovo, queijo, carne moída.
Se beber muito leite, oferecer água entre as refeições, limitar a ingestão e sempre no copo.
Cuidado com excesso de suco de frutas no dia.
Alimentos fontes de cálcio, como leites e iogurtes, devem ser consumidos em refeições distintas das fontes de ferro, como as carnes e folhas verde-escuras, para que haja melhor aproveitamento dos nutrientes.
Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados. Para uma alimentação saudável, devem-se usar alimentos frescos, maduros e em bom estado de conservação. Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do consumo; nunca oferecer restos de uma refeição. Para evitar a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças, a pessoa responsável pelo preparo das refeições deve lavar bem as mãos e os alimentos que serão consumidos, assim como os utensílios em que serão preparados e servidos. Os alimentos devem ser guardados em local fresco e protegidos de insetos e outros animais. Restos de refeições que a criança recusou não devem ser oferecidos novamente.
Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. Para que a criança doente se alimente melhor, é importante sentar-se ao lado dela na hora da refeição e ser mais flexível com horários e regras.
Na fase pré escolar (1 a 6 anos) há redução do crescimento, apetite e interesse alimentar. Algumas ações podem intensificam a inapetência: introdução de sopas liquidificadas, distração na hora da alimentação, ansiedade dos pais, substituição da alimentação por preparações simples de aceitação fácil como bebidas açucaradas, chantagem e horário de alimentação rígido (no horário do almoço a criança não está com fome ou o intervalo entre as refeições está muito curto).
A anemia é um problema frequente. O consumo de carne (bovina, frango, peixe) deve ser diário e associado à vitamina C (frutas como laranja, limão, melão, caju, goiaba, mamão, kiwi e manga; verduras como pimentão, brócolis, couve, folha de inhame e de mostarda) com alimentos vegetais ricos em ferro (leguminosas como feijões e ervilha). A suplementação muitas vezes é necessária.
Na fase escolar (7 a 14 anos) é importante investir na educação alimentar, porque é quando as crianças definem suas preferências, podendo levar para a vida adulta uma alimentação saudável, ou não.
Não pule o café da manhã. Ele pode ajudar no controle do peso corporal e no melhor desempenho escolar.
Envolva a criança no preparo de alimentos saudáveis para estimular o consumo deles e ainda proporcionar momentos importantes de convívio familiar.
Texto :Dominique Horta Buim - Nutricionista da Equipe de Consultores Mommy in Bloom 

Espero que tenham gostado ! Dúvidas só entrar em contato que responderemos em um post especial !
Bjs
Pathy

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