Oi Meninas o post de hoje é sobre a alimentação dos nossos pequenos , com a participação da Dominique Horta Buim Nutricionista da Equipe de Consultoria Mommy in Bloom .
O assunto de hoje é a temida má alimentação do nosso pequenos e como agir nesta situação ? Vejam as dicas da Dominique abaixo :
Meu Filho se Alimenta Mal ...
Já se sabe que
o crescimento e o desenvolvimento adequado da criança, refletem no desempenho
escolar, assimilação dos conhecimentos, manutenção da saúde, e prevenção de
complicações. Sendo assim, é de grande importância a nutrição durante a
infância.
Da mesma forma
que as carência podem ser prejudiciais, os excessos e outros hábitos
alimentares inadequados durante esta fase, refletirão na saúde do adulto,
inclusive nas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (como doenças cardiovasculares,
diabetes e câncer), que são as principais causas de morte no mundo.
As
estatísticas do IBGE apontam que 1/3 das crianças entre 5 a 9 anos apresentam
sobrepeso e que 1/5 das crianças e adolescentes com 10 a 19 anos também se
enquadram nesse estado nutricional. A prevalência é maior nos meios urbanos e
vem crescente 240% nos últimos 20 anos.
A recomendação
de alimentação infantil inicia-se com o aleitamento exclusivo até o seis meses.
O leite materno é completo nutricionalmente; auxilia no sistema imunológico,
protegendo contra infecções; estimula a cavidade oral e o autocontrole de fome
e saciedade; além de contribuir para o vínculo mãe e filho e outros benefícios
para a mãe.
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Fonte:SBP |
A partir dos
seis meses, recomenda-se uma introdução alimentar lenta, gradual e correta dos
Em relação à
qualidade e tipos de alimentos, não se difere muito da alimentação saudável do
adulto. Os carboidratos devem ser preferencialmente integrais, consumir em boa
quantidade frutas, verduras e legumes, evitar o excesso de açúcar, adoçante,
café, sal, enlatados, embutidos, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e
outras guloseimas.
Como é melhor
evitar, pois consertar é mais difícil, quando o aleitamento materno e a
introdução de novos alimentos foram realizados de forma correta, a
probabilidade da criança ter bons hábitos alimentares é grande. No caso da
criança que já apresente rejeição por alimentos saudáveis e predileção por
alimentos ricos em açúcar e gordura, e pobre em nutrientes, vamos às sugestões
de estratégias para melhorar a alimentação:
- Ofereça sempre novos alimentos! Para definir se gosta ou não de um alimento, é necessário provar de 8 à 15 vezes
- Varie os alimentos, observando as preferências, consistência e temperos que mais gosta. Caso o alimento seja rejeitado, pode-se alterar a textura, oferecendo na forma de suco de frutas, sopa, suflê, torta e purê de legumes
- Apresente os pratos de maneira agradável, colorido e com textura própria para a idade
- Sempre incentive a realização do café da manhã. Quando comer pouco no almoço e jantar, não troque por outro alimento, aguarde 30 à 60 minutos e ofereça novamente
- Mantenha a frequência alimentar de a cada 2-3 horas (sem beliscos)
- A participação da criança durante as compras, preparo e montagem do seu prato estimula o interesse pela comida. Outra opção é fazer uma pequena horta em casa
- Para as crianças que ingerem grandes quantidades de leite, recusando outros alimentos, diminua o volume e a frequência, sempre ofereça no copo e estimule o consumo de água
- Caso recuse vegetais: Ofereça aqueles que podem ser comidos com as mãos, inclua em preparações e alterne-as, ofereça sempre, os membros da família devem comer e persista!
- Caso coma muita guloseima: limite a compra e preparo em casa, evite chantagem e recompensa, reduza o açúcar das preparações e faça a substituição pelos mais saudáveis (exemplo: cookie integral no lugar do biscoito recheado, macarrão com legumes em vez de macarrão instantâneo, frango empanado e hambúrguer caseiros e assados...)
- A hidratação deve ser feita com água e não sucos ou refrigerantes. Não ofereça líquido durante a refeição
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Fonte:Google |
- Deixe que a criança pegue e conheça os alimentos e mntenha os alimentos saudáveis em lugares acessíveis
- Invista em alimentos pequenos, miniaturas fazem com que as crianças sintam que aquilo foi feito só para ela
- As refeições não devem ser realizadas em locais impróprios
- Evite chantagens, pois agravarão o problema, além de supervalorizar o prêmio e odiar a comida que a castiga
- Não demonstrar irritação, ansiedade e excessiva preocupação no momento da recusa
- A família exerce grande influência na formação dos hábitos alimentares da criança, sendo assim, os familiares também devem comer o que gostariam que a criança comesse
- Esclareça desde cedo a importância da boa alimentação, quais alimentos não fazem bem à saúde devem ser evitados e aqueles que ajudam a crescer e ficar forte
- A alimentação deve ser um processo natural, equilibrado, sem restrições e sem excessos, que valorize a saúde e desenvolvimento normal da criança
Procure uma equipe
multidisciplinar (nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo...) para auxiliar na
busca por uma alimentação mais saudável para seu filho. Esses profissionais são
de grande importância durante esse processo, auxiliam desde as orientações para
os pais, trabalham a questão de forma lúdica com as crianças, além tranquilizar
e diminuir a ansiedade dos responsáveis.
Texto : Dominique Horta Buim
Nutricionista Equipe de Consultoria Mommy in Bloom
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